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ArtigosWhatsapp News Nº 03 - Junho 2020

24/06/2020

Qual a importância de um planejamento empresarial no período de crise?

Devido a paralisação e as incertezas por conta da crise econômica que atravessamos, para as empresas, é o momento de reavaliar seu planejamento e estratégias de negócio, de modo que possa garantir uma maior estabilidade financeira diante deste período conturbado que se apresenta em escala global.

Todos estão cientes que há uma redução nas atividades econômicas no mundo todo. Portanto, nota-se que o empresário deve buscar novas formas de organizar seu negócio, fazendo com que a empresa economize no pagamento de impostos e contribuições, melhore seu fluxo de caixa, estabilize sua rentabilidade e crie novas fontes de recursos. Por isso, é essencial possuir um planejamento estruturado diante deste cenário.

Inicialmente, é necessário rever o enquadramento econômico-fiscal da sua organização empresarial, passando pela análise sobre o tipo de sociedade que está registrada. No Brasil existem diversos tipos de empresas, e para escolher uma delas não é uma tarefa simples, é necessário avaliar o enquadramento e a estrutura do negócio.

Um dos métodos mais eficazes de definir qual é o melhor tipo societário para o seu negócio, é com base em três pilares: Formato Jurídico, Regime Tributário e Porte da Empresa.

Realizando uma análise minuciosa dessas combinações, é possível definir um bom enquadramento. Desse modo, é fundamental seguir as orientações de um especialista. Isto porque, caso a escolha do formato da empresa não seja adequado, o empresário pagará impostos além do que é devido, ou ainda, poderá pagar menos do que deveria e correr sérios riscos, gerando um passivo fiscal a descoberto e processos de cobrança pelo Fisco.

Tomado os devidos cuidados quanto ao tipo societário da sua empresa diante do período de crise, é fundamental verificar se o regime de tributação aplicado é o mais benéfico para o negócio.

Diversos empresários pensam somente no fluxo de caixa e nas contas da empresa, e por conta disso não levam em consideração o lucro econômico que sua companhia pode gerar se  buscar enquadrá-la corretamente em um regime tributário adequado.

Deste modo, dependendo do tipo da empresa, porte, forma de constituição e níveis de faturamento, além é claro, de preencher os requisitos legais, a pessoa jurídica poderá optar pelo enquadramento tributário em um dos três regimes existentes.

Esses regimes tributários são definidos como Lucro Real, Lucro Presumido e o Simples Nacional. Tais regimes, previstos na legislação federal, tem características próprias aplicáveis a cada grupo de empresas. No entanto, ao optar por um deles de forma equivocada poderá aumentar a carga tributária em determinado exercício fiscal.

Mas qual enquadramento é melhor para a minha empresa?

Não existe uma resposta simples para essa pergunta. Diversos fatores devem ser levados em consideração e, por isso, o mais adequado é que as decisões sejam tomadas de forma individual e somente após a análise de balanços de anos anteriores, balancetes, previsão de vendas, volume de operações, etc, seja feita a opção por um determinado regime tributário.

Dessa forma, é fundamental que o empresário converse com um profissional especializado na área. Isto porque, ele irá indicar à sua empresa qual é o melhor caminho a ser seguido.

Levando em conta os regimes tributários que mencionamos, antes de fazer a opção anual por um deles, considerando as características de cada empresa, é indispensável uma avaliação técnica especializada. Com isso, é possível afastar eventuais prejuízos com a majoração da carga tributária, decorrente do enquadramento equivocado.

Por fim, não menos importante que o reenquadramento tributário, sob o ponto de vista econômico, as empresas precisam fazer análises estruturais para melhorar suas operações e gerar melhores resultados.

Com isso, cabe uma revisão nos planos de ação com enfoque nas seguintes matérias:

  • Ajuste e reestruturação do fluxo de caixa para os próximos doze meses;
  • Revisão do passivo financeiro a fim de planejar o desembolso de dinheiro e a necessidade de capital;
  • Revisão do passivo fiscal e das apurações de impostos a fim de ajustar alíquotas e bases de cálculo. Como também, eventuais tributos pagos a maior com possibilidade de pedidos de ressarcimento ou compensação;
  • Reequilíbrio no quadro de colaboradores para ajustar a necessidade de mão de obra;
  • Revisão das operações de logística e dos custos que afetam a formação dos preços de venda.

Com foco nesses grupos e realizando os ajustes necessários a empresa certamente terá maior rentabilidade e fôlego para atravessar a crise econômica com mais tranquilidade.

Os profissionais da FCB Advogados e Associados se dedicam de forma constante às demandas desse mercado, com objetivo de garantir uma assessoria de nível elevado e segurança jurídica.

Ainda tem dúvidas sobre esse assunto? Nossa equipe está à disposição para orientá-lo.

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