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16/03/2021

Comércio varejista investe na inovação tecnológica para “vencer” a pandemia

Em toda e qualquer atividade produtiva existe um processo de “seleção natural”, onde apenas os mais fortes, ou os mais bem adaptados às mudanças de consumo, sobreviverão dentro desta economia de mercado.  A pandemia do Covid-19 veio acelerar este processo que, diga-se, era inevitável. Não importa se você é grande ou pequeno, o processo de “seleção natural” uma hora ou outra vai pegar sua empresa, mas aqueles que souberem trabalhar sairão fortalecidos desse processo.

A pandemia afeta, positiva ou negativamente, todas as áreas da economia. Não há segmento que esteja totalmente imune aos seus efeitos, sendo que um dos segmentos mais afetados negativamente é justamente o comércio varejista em geral, sendo ele geralmente um dos primeiros a fechar e um dos últimos a reabrir ao público.

Segundo matéria recente publicada na Folha de São Paulo, as Casas Bahia é um desses exemplos. O programa de vendas por WhatsApp da Via Varejo, dona de Casas Bahia e Pontofrio, foi um dos propulsores das vendas digitais da companhia na crise de Covid-19 e deve permanecer no pós-pandemia.

Segundo matéria jornalística publicado na Folha de São Paulo, o programa de vendas utilizando o recurso do WhatsApp foi implementado no segundo trimestre de 2020, o “Me Chama no Zap” respondeu por 16% das vendas no ano —50% delas passaram por canais digitais.

O faturamento, de R$ 126, 3 bilhões, cresceu quase 70% em 2020, na comparação com o ano anterior, segundo Roberto Fulcherberguer, presidente da Via Varejo, dona das Casas Bahia, do Ponto Frio e da operação do Extra.com – Karime Xavier/Folhapress.

Essa modalidade de venda envolveu cerca de 20 mil vendedores, que passaram a trabalhar pelo aplicativo de mensagens de duas formas.

De maneira proativa, os funcionários procuram clientes pré-cadastrados nas lojas e oferecem produtos, baseados em compras anteriores e em outros hábitos de consumo já registrados. Outra estratégia é lançar ofertas no Facebook que são direcionadas diretamente aos celulares dos atendentes.

Em 2020, R$ 2,8 bilhões foram movimentados dessa forma. A Via Varejo não divulgou quanto investiu na integração com o WhatsApp, mas afirma que contratou uma startup para implantar esse serviço.

Para Roberto Fulcherberguer, presidente da Via Varejo, o comércio eletrônico amadureceu de forma sustentável com a pandemia, mas o caminho para avançar ainda é longo. “A penetração ainda é muito baixa, na faixa de 10% a 12%”, diz.

Você não precisa ser um gigante do varejo para adotar, como citado, o uso do WhatsApp como ferramenta de venda de seus produtos. Basta que você entenda que existem recursos tecnológicos de baixo custo que podem ser usados com eficácia.

Essas inovações chegaram em um momento de grave turbulência na economia, mas não tendem a ir embora passada a pandemia, ao contrário, tendem a se incorporar na forma de atuar das empresas. Para aqueles que se adaptarem às necessidades do mercado a “seleção natural” será, quem sabe, mais tolerante.

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